Duplamente premiado pelo guia COMER & BEBER 2018/2019 — bartender do ano, para o dono Alexandre D’Agostino, e bar de drinques —, o Apothek mantém clássicos encorpados que fizeram sua fama e recebe oito novas misturas. O soda (R$ 29,00) traz na composição vodca, licor de amêndoa, vermute branco e água com gás. Para algo mais potente, vá de R&B island (R$ 38,00), um manhattan com um toque a mais. Leva bourbon com infusão do vegetal ruibarbo, vermute tinto, licor de laranja e bitter.
O bartender Spencer Amereno Jr. elaborou ótimos e criativos drinques, no conteúdo e na forma, para o Frank Bar. Com um bolinho de abacaxi na taça, o a dog named daiquiri (R$ 36,00) leva rum envelhecido, geleia de umbu e limão-taiti e galego. Versão de um clássico, o algonquin (bourbon, vermute seco, xarope de casca de abacaxi e bitters; R$ 43,00) é próprio para fãs de bebidas encorpadas.
O anfitrião do Guilhotina, Márcio Silva. diz ter se inspirado na carta de tarô O Louco para formatar uma lista de coquetéis sem medo de pirar. No bom sentido. O lose your flamingo (R$ 31,00) combina bem rum com abacaxi, redução de jerez, vermute tinto com frutas vermelhas, cordial de framboesa, vinagre de jabuticaba e kombucha de hibisco e abacaxi. Dos drinques mais balanceados provados nos últimos tempos, o un*fool*ish (R$ 31,00) junta uísque escocês, vermutes e licores Bénédictine e de pêssego com um gelão.
O ambiente reformado do SubAstor aposentou as grandes poltronas e deixou mais espaço para o público circular. A trilha parece também mais agitada. O bartender Fabio la Pietra montou uma nova carta em que investe em ingredientes nacionais. Do cacau, a equipe extrai um líquido que é misturado a gim, cerveja witbier e solução de sal (R$ 34,00). Delicioso. Houve ainda alteração na cozinha, que agora expede pedidas como o bun, sanduichinho de pão ao vapor com carne de porco, molho chinês hoisin, pepino, rabanete e coentro (R$ 31,00).
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