Não, a 18ª convidada do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, não é chef nem ficou famosa por dirigir um restaurante. No já longínquo ano de 1999, Rosa Moraes topou o desafio de implantar o primeiro curso superior para formação de cozinheiros profissionais. Foi uma revolução.
Ao longo dessas duas décadas, já se formaram pelo menos 2.000 estudantes nos fogões da pioneira Universidade Anhembi Morumbi, adquirida pela Laureate International em 2005 e da qual Rosa se tornou embaixadora recentemente. Entre os ex-alunos queridinhos de Rosa, cuja formação inicial era biblioteconomia, ela destaca Rodrigo Oliveira, o cozinheiro do brasileiro Mocotó, na Vila Medeiros, e Luiz Filipe Souza, titular do italiano Evvai e ganhador em 2018 do título de chef revelação da edição especial COMER & BEBER.
Minha recomendação para quem está pensado em estrear na profissão é ouvir a entrevista com Rosa Moraes. Essencial! Dá ótimos conselhos em meia horinha de conversa e sentencia: “O pior defeito de um aluno é achar que sairá da universidade chef.”
Como uma doce metralhadora, ela desglamouriza a carreia. E lembra: “A maior função de um chef não é cozinhar, mas administrar o estabelecimento.” Coisa que se aprende na escola.
Sem qualquer sombra de dúvida, ela reconhece que os programas de TV ajudaram a projetar cozinheiros. “Chef virou estrela no bom sentido. Tornou-se um influenciador. Todo mundo quer saber a opinião deles sobre tudo.”
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