No Rancho Jeri, terra e mar se encontram no cardápio de espírito botequeiro.
Montado em dezembro numa casa de esquina, o bar-restaurante tem jeito rústico — teto sem forro e paredes de tijolo — mais televisores compondo o cenário, além das mesas na calçada.
O responsável pela cozinha é o chef-sócio cearense José Frota de Sales, o Frota, que já trabalhou por catorze anos no Pirajá. Os petiscos são o grande destaque do menu.
Do lado aquático, tem bolinho de bobó de camarão (R$ 8,90, a unidade; R$ 34,90 a porção de quatro), macio e apetitoso, e coxinha de frutos do mar (lula, polvo, camarão, mexilhão e vôngole; R$ 9,90 e R$ 35,90), muito boa e bem temperada, acompanhada de vinagrete de mariscos.
Por outro lado, o caldo de sururu (R$ 22,90) se mostra uma decepção: espessado com mandioca, surge quase sem sabor. O bom bolinho de cupim desfiado (R$ 7,90 e R$ 31,90) é um representante dos acepipes de carne e faz bom par com vinagrete de jiló.
Dentro do abacaxi, o camarão tropical (R$ 92,90, para dois) traz os crustáceos mergulhados em molho bechamel com um toque de leite de coco e curry que pouco entregam no paladar. É acompanhado de arroz, farofa e batata palha da casa.
No momento do brinde, há chope para quem é de chope (Heineken e Brahma, R$ 10,90) e cerveja para quem é de cerveja (R$ 16,90 a Original de 600 mililitros). A moda das caipirinhas servidas em potes de vidro, que parecia ter decaído, aqui é resgatada. Agradou a versão que leva caju, carambola e cachaça com o rótulo do bar (R$ 27,90).
Para março, os sócios prometem abrir uma hamburgueria no salão ao lado.
Rancho Jeri
Salão e retiradas: Rua do Oratório, 1613, Mooca, tel. 2966-5963. Tem acessibilidade.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Confira o cardápio:
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