MasterChef ostentação: caviar, foie gras e champanhe na cozinha dos profissionais
Como anunciei previamente, dei uma escapulida no feriado de 15 de novembro e fui conhecer Manaus. Que cidade incrível. Além disso, os manuaras estão entres as pessoas mais gentis e atenciosas desse Brasilzão. Resultado, na hora do MasterChef estava na sala de embarque do aeroporto, onde, em vez de competição culinária, pude ver a seleção […]
Como anunciei previamente, dei uma escapulida no feriado de 15 de novembro e fui conhecer Manaus. Que cidade incrível. Além disso, os manuaras estão entres as pessoas mais gentis e atenciosas desse Brasilzão. Resultado, na hora do MasterChef estava na sala de embarque do aeroporto, onde, em vez de competição culinária, pude ver a seleção brasileira despachando o Peru com golaços de Gabriel de Jesus e de Renato Augusto. Final das contas, perdi a polêmica eliminação do João. Até pito da Ana Paula Padrão o bocudão levou. “A linha entre a opinião forte e a arrogância é muito tênue”, disparou a “leiga” que sabe das coisas. Será que ele aprendeu?
Aliás, essa foi uma edição com frases constrangedoras e, ao mesmo tempo, de morrer de rir dos juradões Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Jamile, Admiral’s Place e Cão Véio) e Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife). Quase sempre, as melhores partiram de Carosella. Exemplos?
“O cordeiro já morreu. Vocês não precisam assassiná-lo de novo”
“Você grelha a carne, cria a crosta e coloca o molho frio por cima: é o suicídio do açougueiro”
Por outro lado, Fogaça rock and roll demonstrou ser um homem de gestos finos quando fez um gesto na linha top, top, top para indicar que alguém dançaria com cordeiro destrinchado. Top, top, top. SQN.
Ivo mais uma vez atacou na linha líder, digamos, indelicado e misógino. Mandou a Dayse pegar uma vassoura e varrer o chão. Foi de doer essa postura profissional.
A Fádia, por sua vez, fez a vítima e reclamou quando foi obrigada a trinchar o cordeiro: “Dois homens na equipe, mas acho que não tão valendo por um”. Por direitos iguais na cozinha, não é não?
Ou seja, foi um programa intenso.
Hoje, tem caixa ostentação. Luxo puro: foie gras, kobe beef, caviar e champanhe. A ideia é produzir a refeição mas requintada da vida deles. Ingredientes não faltam. Pode faltar é competência diante de tanta exuberância. Não são ingredientes simples para trabalhar.
+ MasterChef: afinal, os participantes cozinham bem?
Em seguida, há duas provas de pressão. Primeiro, os concorrentes terão de fazer um clássico café da manhã à francesa – olha o dedo do Jacquin aí. A receita é o ovo en meurette, preparado com a clara cozida e a gema crua sobre molho de vinho tinto com bacon e cogumelo-de-paris.
Para arrematar com um docinho, chegará a hora de fazer suflê de chocolate. Esse é o terror de qualquer confeiteiro, ainda mais se o suflê não subir ou murchar. Que terror!
No começo do episódio de hoje, Ana Paula Padrão, sempre ela que pontua o programa com elegância, fará uma enquete entre os participantes. Eles precisarão indicar quem é o mais forte e o mais fraco da competição. Depois da lavada na semana anterior, todos rendem homenagem ao Marcelo. Por outro, avaliam a Dayse como café com leite. O menosprezo maior vem de quem? Sempre ele, o Ivo. Dureza.
Caderno de receitas:
+ Espaguete com queijo grana padano, do Nico Pasta & Basta
+ Il vero fettuccine Alfredo di Roma
+ Tiramisu original. É bico!
+ Petit gâteau, do chef Erick Jacquin
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