O português Vitor Sobral é um dos chefs europeus que cruzaram o Atlântico para montar filiais de seus restaurantes na cidade. Ele instalou o Tasca da Esquina na região dos Jardins em sociedade com Edrey Momo, um dos donos da rede de pizzarias 1900. Como passa parte do tempo na matriz, em Lisboa, o cozinheiro mantém aqui dois subchefs treinados por ele, Luís Espadana e Hugo Nascimento.
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Bons petiscos, caso do pastel de costela bovina desfiada (R$ 10,00), servido de tempos em tempos, e da lula salteada no azeite junto de palmito (R$ 26,00), podem abrir a refeição. Nem todos os pratos principais têm o mesmo encantamento dessas entradas. A rabada desfiada, item do menu degustação que custa R$ 135,00, provado em 2 de fevereiro, veio carregada no sal. Em compensação, duas receitas clássicas de bacalhau eram primorosas: a versão à brás (batata palha e ovo; R$ 72,00) e com natas (creme de leite fresco, batata cozida e um toque de noz-moscada; R$ 42,00), esta servida como sugestão no almoço de sexta. Mais um acerto é a arraia no azeite guarnecida de espinafre e purê de batata (R$ 56,00).
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Na sobremesa, o pudim abade de priscos (R$ 15,00), feito de gemas, toicinho e vinho do Porto, supera os demais doces. Da carta de vinhos, peça o português branco Vinha do Putto 2008 (R$ 79,00).
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