Continua após publicidade

3 perguntas para… Alexandre Borges

Ator santista estreia na sexta (6) a comédia dramática "Eu Te Amo", no Teatro Folha

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 17h30 - Publicado em 29 dez 2011, 23h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na última década, o ator santista Alexandre Borges, de 45 anos, passou longe dos palcos. Em compensação, participou de oito novelas, uma minissérie, seis filmes e se dedicou ao papel de pai o máximo que pôde. O jejum é quebrado com a comédia dramática Eu Te Amo, adaptação do longa dirigido por Arnaldo Jabor em 1981. Depois da temporada carioca, Borges e a atriz Juliana Martins estreiam na sexta (6) no Teatro Folha.

    + Saiba quais são as melhores peças em cartaz

    + Alexandre Borges fala sobre o personagem Jacques Leclair

    + Alexandre Borges: um dos paulistanos do ano de 2010

    Continua após a publicidade

    VEJA SÃO PAULO — O que mudou no enfoque da história nas três décadas que separam o filme da peça?

    Alexandre Borges — Nesses trinta anos houve uma transformação no comportamento masculino e nos relacionamentos. O personagem é um machão que se desmancha depois de levar um fora e percebe uma nova chance. Mas tem medo, não quer se machucar. Procuro reforçar isso. As pessoas hoje buscam uma relação, e não só sexo. Todo mundo entra um pouco na tal crise dos 40. Você já tem um distanciamento das coisas, uma experiência considerável, porém não admite a acomodação na vida.

    VEJA SÃO PAULO — A ausência do teatro veio em decorrência de uma fase ascendente na televisão?

    Continua após a publicidade

    Alexandre Borges — Teatro tem de ser tudo ou nada, e nesse período não pintou um projeto por que eu me apaixonasse. Acabava uma novela e começava outra. Em 2000, nasceu o Miguel (do casamento com a atriz Julia Lemmertz), e a paternidade foi um divisor na minha vida. Quis me dedicar o máximo a ele. Sou filho de pais separados e sei o quanto a atenção é importante. Morava em Santos e passava apenas as férias com o meu pai, em São Paulo. Foi uma estratégia minha e da Julia mesmo.

    VEJA SÃO PAULO — Hoje o Miguel está mais independente. Ele mostra interesse pelo meio artístico?

    Alexandre Borges — Eu preciso muito mais estar perto do meu filho do que ele de mim. O Miguel vai para os bastidores e acompanha o nosso cotidiano. Entende a ausência do pai e da mãe em alguns momentos para viajar a trabalho, por exemplo. Já toca violão e guitarra. Acho muito bonito ver que ele sabe quem são os poetas Fernando Pessoa e Vinicius de Moraes e se interessa pela obra deles. Isso só acontece por causa da proximidade com o meio artístico.

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de 39,96/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.