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Gestão Doria dá detalhes de plano de vacinação a prefeitos do estado

São Paulo deve imunizar população todos os dias da semana; CoronaVac ainda precisa ter eficácia comprovada antes de ser liberada pela Anvisa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jan 2021, 13h10 - Publicado em 6 jan 2021, 12h57
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  • A vacinação contra a Covid-19 no estado de São Paulo irá acontecer de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e das 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados, informou o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn. O anúncio foi feito durante a reunião do governador João Doria (PSDB) com prefeitos do estado para tratar do plano de vacinação.

    A CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceira com o Instituto Butantan, deve ter os dados de eficácia divulgados na próxima quinta-feira (7). O governo também prevê que os documentos sejam entregues à Anvisa no mesmo dia.

    De acordo com Gorinchteyn, além dos 5.200 postos de vacinação já existentes nas cidades do estado, outros quase 5 000 devem ser implementados utilizando escolas, quartéis da PM, estações de trem, terminais de ônibus e farmácias, totalizando 10 000.

    Cerca de 9 milhões de pessoas devem ser imunizadas na 1ª fase do plano entre idosos com mais de 60 anos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas.

    De acordo com o governo do estado, a 1ª fase do plano de vacinação irá envolver:

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    • Atuação de 54 mil profissionais de saúde;
    • Uso de 27 milhões de seringas e agulhas;
    • 5.200 câmaras de refrigeração;
    • 25 postos estratégicos de armazenamento e distribuição regional;
    • 30 caminhões refrigerados de distribuição diária;
    • 25 mil policiais para escolta das vacinas e segurança dos locais de vacinação.

    Estão previstas 18 milhões de doses para a fase um, já que a CoronaVac requer duas doses. Durante a reunião, João Doria afirmou que o estado de São Paulo vive uma segunda onda de Covid-19. Segundo ele, o ano contará com mais dificuldades do que o esperado em outubro de 2020, quando havia sinais de melhora da pandemia. 

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