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Covid-19: São Paulo começa a vacinação em 25 de janeiro

A primeira fase contará com 10 milhões de doses, diz governo; CoronaVac ainda precisa de liberação da Anvisa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 dez 2020, 13h51 - Publicado em 7 dez 2020, 12h55
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  • O governo de São Paulo afirmou que a campanha de vacinação contra Covid-19 terá início no dia 25 de janeiro no estado de São Paulo. O anúncio foi feito nesta segunda (7). A primeira fase contará com 10 milhões de doses voltadas para profissionais de saúde, idosos, quilombolas e indígenas. 

    Outros 4 milhões de doses serão disponibilizadas para outros estados do Brasil a partir da mesma data. “O objetivo é que os estados possam iniciar a imunização dos seus profissionais de saúde, público prioritário ao combate da Covid-19”.

    “Por que iniciar em março se podemos fazer isso em janeiro?”, questionou o governador, que afirmou que não está dando as costas para o plano do governo federal. “A vacina do Butantan assim como outras devem ser aplicadas imediatamente no povo brasileiro”.

    A CoronaVac está na terceira fase de testes e sua eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Anvisa.

    Cronograma

    Regiane de Paula, coordenadora do controle de doenças do estado de São Paulo, afirmou que público alvo da primeira fase da vacinação são os profissionais de saúde, pessoas com 60 anos ou mais, quilombolas e indígenas, sendo que a prioridade entre eles será os profissionais de saúde. No total, os grupos representam 9 milhões de pessoas. “77% dos óbitos no estado de São Paulo se concentram nesses grupos”, afirmou a coordenadora.

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    O calendário da vacinação deste grupo fica desta maneira:

    A campanha de imunização será dividida nos 5200 postos de vacinação já existentes nos 645 municípios de São Paulo. Pode haver uma ampliação para até 10 000 locais com a utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistema drive-thru. Os horários serão de segunda à sexta, das 7h às 22h, e de sábado, domingo e feriados das 7h às 17h, podendo ser estendido se necessário até as 22h.

    Polêmica com o governo federal

    João Doria não concordou com o cronograma preliminar divulgado pelo Ministério da Saúde, que prevê início da vacinação em março no Brasil. Na última quinta-feira (3), ele afirmou que o governo federal está sendo irresponsável, negacionista e ideológico

    “Em São Paulo, de forma responsável, seguindo a lei, no próximo mês de janeiro, cumprindo o protocolo com a Anvisa e obedecendo aos princípios de proteção à vida, nós vamos iniciar a imunização dos brasileiros de São Paulo. Não vamos aguardar março”, disse o governador. 

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    A CoronaVac, vacina feita pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, começou a ser produzida no último final de semana, segundo o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn

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