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USP participará de rede global para encontrar a cura do HIV

Estudo usará engenharia genética para bloquear o vírus na célula

Por Agência Brasil
25 ago 2021, 17h29
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  • Imagem mostra dezenas de balões vermelhos subindo em direção ao céu ao lado de prédio do Hospital das Clínicas da USP
    Balões vermelhos soltados na Avenida Doutor Arnaldo no Dia Mundial de Combate à Aids (Alexandre Carvalho/Fotos Públicas/Divulgação)

    A Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) irão participar de uma rede global de pesquisa que pretende encontrar a cura definitiva para a infecção HIV, o vírus causador da aids, por meio de engenharia genética. A nova abordagem de combate ao vírus buscará o bloqueio completo do HIV dentro das células e sua posterior eliminação. USP participará de rede global para encontrar a cura do HIVUSP participará de rede global para encontrar a cura do HIV

    “As últimas décadas representaram avanços muito importantes no tratamento e controle do HIV e AIDS. Mas o paciente segue precisando se tratar continuamente e o risco de agravamento em caso de interrupção permanece. Esta nova abordagem significará um passo fundamental. Poderá ser, finalmente, a cura do HIV”, destacou o professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP, Esper Kallás, que coordenará o grupo brasileiro.

    Atualmente, o combate ao HIV é feito principalmente com o uso de medicamentos retrovirais, que precisam ser tomados pelos pacientes por toda a vida. No entanto, essas drogas eliminam o vírus que está circulante no sangue, mas atua com menor intensidade nas células infectadas.

    Com a nova abordagem proposta pela pesquisa, os cientistas buscarão maneiras de bloquear e trancar o HIV dentro das células, deixando-o inativo, o que deverá ser feito com drogas que agirão no material genético do vírus. A ideia é encontrar os caminhos para modificar o vírus dentro da célula a ponto de destruí-lo, eliminando-o do paciente.

    A rede, conhecida em inglês como HIV Obstruction by Programmed Epigenetics (HOPE) Collaboratory, é liderado por Gladstone Institute, Scripps Research Florida e Weil Cornell Medicine, e receberá investimentos de U$ 26,5 milhões para desenvolver a pesquisa.

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    Após cumpridas as fases experimentais iniciais pela rede de pesquisas, ensaios clínicos deverão ser conduzidos no Hospital das Clínicas da FMUSP.

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