O governo de São Paulo confirmou a primeira morte em decorrência da subvariante BQ 1.1 da Covid-19. A mulher, de 72 anos, tinha comorbidades e morreu em outubro. Não se sabe se ela havia se vacinado contra a doença ou quantas doses tinha tomado.
“Nós tivemos aqui no município de SP identificados por sequenciamento genético dois pacientes com a variante BQ.1.1 da Ômicron e um deles, infelizmente, evoluiu a óbito”, informou o secretário estadual de Saúde Jean Gorinchteyn nesta terça-feira (8), durante evento de inauguração do Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
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O secretário afirmou que há outros casos sendo monitorados e estão sendo feitos sequenciamentos genéticos de casos positivos para verificar a prevalência da nova subvariante no estado. Ele ainda destacou a importância da vacinação, inclusive com as doses de reforço.
“Nós precisamos fazer com que as pessoas entendam a necessidade de se vacinar. Pessoas que ainda sequer fizeram a sua segunda dose, devem atualizá-las. Terceira dose, quarta dose. Tivemos muitos pacientes que deixaram de fazer a sua quarta dose e dessa forma passam, pelo tempo, a não estarem totalmente protegidos com relação às novas variantes. Atualizar a sua condição vacinal é a melhor forma de proteção contra a Covid e suas variantes”, falou.
A mulher que morreu foi um dos dois casos confirmados da nova cepa no estado. O outro paciente é um homem, que não teve a idade divulgada. A BQ.1 é uma nova variante do coronavírus derivada da Ômicron, e já havia sido identificada no Amazonas em outubro e, no último sábado (5), a Fiocruz confirmou o primeiro caso no Rio de Janeiro. O Rio Grande do Sul também registrou um caso. A nova cepa circula na Europa e causou aumento de casos da Covid em países como França e Alemanha, e acredita-se que ela tenha um maior escape em relação às vacinas disponíveis.
