O Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo identificou o primeiro caso da variante B.1.617.2, ou seja, com origem indiana. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (26) e não há registros de contaminações locais.
Segundo o instituto, o passageiro, de 32 anos e morador do Campos dos Goytacazes, desembarcou no último final de semana no aeroporto de Guarulhos e seguiu em viagem para o Rio de Janeiro. A identificação foi feita pela Anvisa e já foi feito o contato para isolamento e monitoramento.
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“O passageiro foi identificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelo monitoramento no aeroporto. O órgão federal informou a pasta estadual sobre o caso positivo quando o passageiro já havia embarcado em voo doméstico para o Rio de Janeiro. A amostra positiva foi enviada ao Lutz e o sequenciamento finalizado nesta quarta-feira (26)”, explica por meio de nota.
A Secretaria de Estado de Saúde, junto com o município, iniciou as medidas de vigilância epidemiológicas necessárias. Foi solicitada a lista completa dos passageiros do voo, os nomes dos funcionários do aeroporto e laboratório. Equipes de vigilância do Rio de Janeiro também estão notificadas.
O Instituto Adolfo Lutz faz uma ressalva explicando que a detecção de novas variantes não deve ser confundida com diagnóstico e não pode ser interpretada de forma isolada. “Trata-se de um instrumento de vigilância que contribui para o monitoramento da pandemia de COVID-19, não sendo necessário do ponto de vista técnico e científico sequenciamentos individualizados uma vez confirmada a circulação local da variante”.
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