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Hospitais da capital investem em tecnologia avançada

Novos recursos são usados para diagnósticos e tratamentos mais precisos

Por Carolina Moraes
Atualizado em 6 abr 2018, 06h00 - Publicado em 6 abr 2018, 06h00
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  • O acesso a tecnologia de ponta tem sido o principal diferencial oferecido pelos grandes hospitais privados de São Paulo a seus pacientes nos últimos tempos. Algumas das novidades mais recentes parecem extraídas de filmes de ficção científica. Uma estrela nesse segmento é o robô Da Vinci, que inclusive foi mostrado com destaque em episódios da badalada série de TV americana Grey’s Anatomy. Seu mais novo modelo, o Da Vinci XI, está em operação no Beneficência Portuguesa, na Bela Vista.

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    Utilizado em cirurgias de alta complexidade, o equipamento permite incisões precisas, com o mínimo grau de invasão. “Toda ‘agressão’ ao corpo é limitada apenas ao absolutamente necessário”, explica Ricardo Abdalla, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica da instituição, que recebeu investimentos de 15 milhões de reais. “Esse tipo de aparelho é tão avançado que exige uma atualização de outros aparatos de apoio, como o ultrassom.”

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    Nesse aspecto, a atração no Hospital Oswaldo Cruz, também na Bela Vista, é o Intrabeam, equipamento de radioterapia móvel que pode ser usado durante uma cirurgia. A vantagem é a redução do tratamento. Cerca de 20% das mulheres com câncer de mama, por exemplo, são diagnosticadas em estágio inicial da doença e preenchem os requisitos para uma dose única com o aparelho.

    Mesmo para as demais, as doses, que chegam a ser fracionadas em 24 no processo convencional, com o Intrabeam não passam de seis. “O aparelho também é importante em outros tipos de câncer, que exigem cautela na intervenção, como o de pele”, explica Rodrigo Hanriot, coordenador da radioterapia do hospital.

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    Intrabeam, no Oswaldo Cruz: radioterapia durante a cirurgia (Divulgação/Veja SP)

    As intervenções mais precisas dependem também de bons diagnósticos, e o progresso nesse campo é importante. Utilizado para ressonância magnética no HCor, o PKTD permite uma análise avançada de problemas na região dos joelhos e dos tornozelos. A partir de imagens dinâmicas, o aparelho avalia com mais exatidão lesões de ligamentos. “Ele evita procedimentos cirúrgicos desnecessários, nos casos em que cicatrizações seriam suficientes”, diz o médico radiologista Abdalla Skaf, coordenador do Departamento de Diagnóstico por Imagem do hospital.

    As melhorias na qualidade desse registro possibilitam a descoberta de problemas antes imperceptíveis. O Hospital Sírio-Libanês estima um aumento de 20% nas detecções de lesões com a nova máquina PET/CT Digital. “Fizemos testes e conseguimos ver metástases que não apareciam nas máquinas antigas”, conta o médico radiologista Felipe Galiza, do setor de medicina nuclear da instituição. “Trata-se de curar ou não um paciente.”

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    Há ainda dispositivos de ponta que, se não servem de apoio em cirurgias e diagnósticos, ao menos oferecem mais conforto aos pacientes.

    CONFORTO NO LEITO

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    Aparelhos auxiliam no bem-estar do paciente

    Smart Hospitality. O dispositivo para tablet da Rede D’Or, do São Luiz, controla a luminosidade e a temperatura do quarto, faz chamadas em vídeo
    para médicos e concentra opções de entretenimento para distrair o usuário.

    Mamógrafo Pristina, no Hospital Albert Einstein (Divulgação/Veja SP)

    Mamógrafo Pristina. Permite o comando de mamografia pela paciente por meio de um controle remoto, minimizando o desconforto do procedimento, no Albert Einstein.

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