As farmácias de várias regiões da capital já sofrem com a falta de máscaras e álcool gel. São 46 casos do novo coronavírus confirmados no estado de São Paulo, declarado nesta quarta-feira (11) como pandemia pela OMS, A Veja São Paulo entrou em contato com 15 farmácias espalhadas pela cidade, em bairros como Butantã, Santa Cecília e Tucuruvi. Apenas três tinham unidades de caixas de máscara disponíveis nas lojas e só duas tinham embalagens de álcool gel.
A higienização periódica das mãos é a melhor forma de prevenção do vírus e água e sabão, assim como o álcool gel, são eficientes para a limpeza. No caso das máscaras, o uso é recomendado apenas para quem tiver contato com pessoas que apresentem sintomas da doença, afirma a OMS. Para controlar as vendas desses itens, que esgotam em poucas horas, as drogarias começaram a restringir o número de embalagens que podem ser compradas por cada cliente. Em uma das unidades da rede Droga Raia, no Butantã, cada cliente pode levar, no máximo, uma caixa de máscaras, três frascos grandes de álcool gel e até cinco frascos pequenos, com 250 ml.
Em unidades como a Drogaria São Paulo do Jardim Paulistano, na Avenida Rebouças, um dos vendedores afirma que todas as versões desses produtos têm acabado em poucas horas, pouco depois de chegarem os lotes com novas mercadorias. Em lojas mais afastadas da região central, as embalagens de álcool gel e máscara nem costumam chegar: em Santo Amaro, uma das unidades da Drogaria São Paulo não recebe novos pacotes há mais de duas semanas.
Em média, uma caixa de máscaras com 50 unidades custa cerca de R$ 50,00. Os frascos pequenos de álcool gel variam de R$ 7,00 a R$ 10,00 e os grandes costumam custar de R$ 19,00 a R$ 23,00.
Outra opção para fazer a higiene das mãos, os lenços umedecidos com álcool também têm esgotado na maioria das farmácias. A opção com dez unidades custa de R$ 7,00 a R$ 10,00.
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