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Butantan pede uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac

Após a Anvisa liberar 6 milhões de doses prontas vindas da China, o instituto aguarda liberação de produção local

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 jan 2021, 14h59 - Publicado em 18 jan 2021, 14h43
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  • O Instituto Butantan pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, o registro emergencial para um lote de 4,8 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (18) pelo governador de São Paulo, João Doria.

    “A autorização para o uso emergencial que a Anvisa concedeu ontem (17) era exclusivamente válida para as 6 milhões de doses da vacina, todas elas já distribuídas ao Ministério da Saúde. Estamos seguros que essa nova análise será feita com o mesmo critério, o mesmo cuidado e a mesma agilidade com que ontem liberaram a vacina do Butantan”, afirmou Doria.

    O novo lote é de vacinas envasadas pelo Instituto Butantan. As 6 milhões de doses aprovadas no último domingo (18) em reunião extraordinária da Anvisa eram de imunizantes prontos importados da China.

    O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que, após essa autorização, a produção poderá seguir sem ser requisitado o pedido emergencial a cada novo lote. “A primeira partida é de 4 milhões e 800 mil já em disponibilidade na medida em que for feita essa segunda autorização. Uma vez aprovado, daí a produção do Butantan será feita de acordo com essa autorização, isto é, não haverá a necessidade de todo o lote ser requisitado (o pedido emergencial), podendo chegar a uma produção adicional de 35 milhões de doses”

    O envio separado da solicitação dos dois lotes da CoronaVac ocorreu por orientação da Anvisa, segundo Covas. “Entramos hoje a pedido da própria Anvisa. A Anvisa nos solicitou que terminássemos o primeiro processo e, na sequência, aplicássemos o segundo, exatamente por que a documentação é muito similar.”

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    A Anvisa informou que já recebeu o segundo pedido de uso emergencial e que os documentos estão em análise.

    Vacinação em São Paulo

    O governador João Doria (PSDB) anunciou que a vacinação contra a Covid-19 no estado de São Paulo começou neste domingo (17). A primeira pessoa a ser vacinada foi a enfermeira Mônica Calazans.

    Segundo Doria, a partir desta segunda (18), “entra em operação o plano logístico de distribuição de doses, seringas e agulhas”. Os profissionais de saúde serão vacinados em seis hospitais de referência no estado. São eles: Hospital das Clínicas de São Paulo e de Ribeirão Preto (USP), Hospital das Clínicas de Campinas (Unicamp), Hospital de Clínicas de Botucatu (Unesp), Hospital de Clínicas de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

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    Segundo o governo, unidades foram selecionadas para a fase inicial porque são hospitais-escola regionais, com maior fluxo de pacientes em suas áreas de atuação. Todos devem iniciar nesta semana a vacinação de suas equipes, que totalizam 60 mil trabalhadores.

    Na sequência, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às Prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.

    No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, teve início uma megaoperação para vacinar os profissionais de saúde contra a Covid-19. Nesta segunda-feira (18), é esperado que 1 000 trabalhadores do hospital sejam vacinados.

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