“Uma palavra significa muito. A gente nunca deve usar as palavras em vão.” Assim fala (e vive) a escritora e professora Ana Holanda, convidada de Helena Galante para o episódio #105 do podcast Jornada da Calma. Nos momentos mais cotidianos, como uma troca de mensagens no WhatsApp, ou mais formais, como o processo de escrever um livro, ela nos lembra que a comunicação pressupõe interesse pelo outro e autoconhecimento. “Se eu me comunicar a partir do que eu sou, não do lugar em que eu estou, vou ter que me despir, expor meus receios, meus medos.”
Procurada por muitas pessoas que têm medo da escrita, Ana compartilha sua paixão pelas palavras e nos convida a aproximar essa relação. “A gente tem com as palavras uma relação como se elas fossem bibelôs na cristaleira da casa da vó – se uma bola se aproxima, ninguém respira! A palavra não pode mais ocupar o lugar de um bibelô, palavra é massinha de modelar, que a gente se aproxima, mexe, mistura as cores.” Ela junta diversos clichês, como o da “inspiração” ou do “escritor enigmático teclando numa máquina de escrever bebendo uísque”, amassa e descarta. “Falo sempre que não é sobre texto final, é sobre processo, o caminho.”
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