As bandas de rock Linkin Park e Evanescence têm trajetórias semelhantes: surgidas nos Estados Unidos na segunda metade dos anos 90, elas só conheceram o sucesso nos primeiros anos do século XXI. Os discos que trouxeram a fama foram, respectivamente, Hybrid Theory (de 2000) e Fallen (de 2003).
Uma década depois, dois dos grupos mais bem sucedidos daquela época se encontram em São Paulo na noite deste domingo (7). Mas com um complicador: eles se apresentam em lugares diferentes.
Apesar das diferenças musicais, quem viveu a adolescência no início dos anos 2000 possivelmente se pegou cantarolando hits como In the End (do Linkin Park, que toca no Anhembi) e Going Under (do Evanescence, com show agendado no Espaço das Américas). Para aqueles que ainda estão indecisos entre os shows, preparamos uma seleção de cinco motivos para ir a cada um dos espetáculos. Ao fã, a palavra final.
CINCO MOTIVOS PARA VER LINKIN PARK
O duelo entre vocalistas
Chester Bennington interpreta os trechos mais melodiosos das músicas. Já Mike Shinoda responde pelo hip-hop. O jogo entre esses dois estilos garante a identidade da banda e um diferencial nos shows do grupo.
Eles são bons de palco
Na visita mais recente ao Brasil, na edição de 2010 do festival SWU, eles provaram que – apesar da fase morna nos estúdios – não perderam o poder de fogo: fizeram um show eufórico que entusiasmou o público.
Reis das arenas
Em grandes espaços abertos, como é o caso do Anhembi, a sonoridade bombástica do grupo faz ainda mais sentido. É só torcer para não chover…
A mistura de rock e rap
O sexteto californiano ainda aposta numa combinação eficiente de hard rock, rap e eletrônica. A mescla sonora parece ter sido criada para levantar multidões em grandes shows.
Os hits não tão recentes
Esqueça as novidades do fraco Living Things, lançado este ano, e aguarde por sucessos como In the End, Crawling e Numb – todas dos dois primeiros discos do conjunto, Hybrid Theory (de 2000) e Meteora (de 2003).
Veja o clipe de Numb:
Na página seguinte, confira os motivos para ir aos shows do Evanescence.
CINCO MOTIVOS PARA VER EVANESCENCE
A vocalista Amy Lee
A californiana de 30 anos ainda defende com competência o estigma de musa roqueira da geração 2000. No palco, ela também toca piano.
O climão dark
O rock gótico dos anos 80 é uma das influências mais marcantes na sonoridade da banda. Nada mais coerente que, no palco, apostar em muita fumaça e jogo de luzes soturno, em vermelho e azul.
Os versos confessionais
Na tradição de cantoras como Alanis Morissette e Tori Amos, Amy Lee interpreta suas músicas num tom intimista que a aproxima imediatamente dos fãs.
Ver a banda bem de perto
Ao contrário do Linkin Park, que se apresenta em um espaço amplo, o Evanescence tocará no Espaço das Américas – um local que, apesar dos problemas frequentes no som, facilita a vida de quem quer ver a apresentação sem depender tanto dos telões.
Os hits não tão recentes
Tal como o Linkin Park, os melhores momentos do show são garantidos por músicas dos primeiros discos do quinteto, como My Immortal, Call Me When You’re Sober e Good Enough.
Veja o clipe de Going Under: