Ao ser empossado na noite desta sexta-feira (8) na cadeira de número 20 da ABL (Academia Brasileira de Letras), o músico Gilberto Gil fez uma homenagem aos seus pais.
“Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, afirmou.
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O também compositor e ex-ministro da Cultura sucede a vaga de Murilo Melo Filho, advogado e jornalista morto em maio de 2020.
Gil lembrou de suas raízes, ao dizer que a ABL era a casa e Machado de Assis, afrodescendente como ele.
Em outro trecho de sua fala, ele lembrou que sua vida foi recheada de momentos bons e ruins, e que, o maior deles, foi a perda do filho Pedro, morto em um acidente de carro no ano de 1990.
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“Tive grandes êxitos e alegrias nesta vida, mas também muitas tristezas, a maior e mais dolorosa, a perda do meu filho Pedro Gil”, afirmou.
Ele havia sido eleito em 4 de novembro de 2021 com 21 votos.
Um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60, é autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”.
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Política
Além de sua extensa carreira na música, ele também atuou na política, tendo sido vereador pelo Partido Verde e, de 2003 a 2008, ocupou o cargo de ministro da Cultura do governo Lula.