O Instituto Tomie Ohtake recebe em setembro uma grande exposição dedicada a pintoras mexicanas, em especial à produção de Frida Kahlo. Ainda sem data definida de abertura, a mostra já tem nome: Frida Kahlo e as Mulheres Surrealistas no México. O público poderá ver, além dos quadros de Frida, obras de Maria Izquierdo, Remedios Varo e Lenora Carrington.
Antes disso, o centro cultural de Pinheiros abriga a partir do dia 24 de maio uma exposição sobre o espanhol Joan Miró, composta de mais de cem obras, entre elas desenhos, pinturas e esculturas. Será a primeira vez que o visitante pagará (R$ 10,00) pela entrada no local.
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Nascida em julho de 1907 em Coyoacán, no México, Frida Kahlo ficou marcada por fazer retratos (e principalmente autorretratos) de cores intensas e influências indígenas. Aprendeu a pintar depois de sofrer um acidente de ônibus que a obrigou a ficar imobilizada por um longo período.
Apesar de não se sentir à vontade com a classificação, foi inserida no grupo dos surrealistas. André Breton, um dos precursores do movimento, foi responsável por impulsionar seu trabalho na Europa e nos Estados Unidos.
Ela foi casada com o também pintor e muralista Diego Rivera (1886-1957) por duas vezes. Na madrugada de 1954, foi encontrada morta na sua cama, aos 47 anos.