Viver o clima de Copa do Mundo, que começa em novembro, vai além de apenas assistir aos jogos. Existe toda uma preparação para celebrar o evento da forma mais completa possível. E, para os ávidos torcedores de futebol, tudo começa meses antes da primeira partida.
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O álbum da Copa, fabricado pela Panini, já é febre há muitos anos, mas a percepção é que, após o período de isolamento social, a procura por encontros presenciais para compartilhar a tradição aumentou. Assim, a troca entre fãs com seus pacotes de figurinhas é uma forma divertida de festejar o campeonato.
“Como eu sempre colecionei, isso me conecta com a época de infância, tem uma nostalgia”, explica o sociólogo Thyago Simões, 38. “E aí você acaba conhecendo pessoas de forma mais espontânea para trocar figurinhas, de um jeito que hoje, depois das redes sociais, não existe mais.”
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Reginaldo Silva, porteiro de 44 anos e que coleciona os álbuns desde a década de 90, faz parte de um grupo de WhatsApp com amigos e planejou colecionar as figurinhas (são 670 ao todo) desde o início do ano. “Guardamos dinheiro, compramos uma caixa fechada direto da banca e aí vamos trocando.”
E as crianças, cada vez mais tecnológicas, também entram nessa. Icaro Antunes Ferreira, de apenas 10 anos, criou um grupo no WhatsApp que já reúne mais de setenta membros e organiza encontros para quem busca completar a coleção de forma mais econômica. “São pessoas de vários estados do país”, conta, provando que não há idade para ser fã.
ONDE TROCAR FIGURINHAS
O Museu do Futebol realiza encontros de colecionadores todos os sábados, das 9h30 às 15h30, em sua área externa. O espaço geek Taverna do Rei, no Ipiranga, criou um posto de troca.
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E os shoppings da capital também embarcaram nessa: no Metrô Tatuapé e Boulevard Tatuapé, existe a Arena Panini, gratuita, que funciona de terça a sábado, das 12h às 20h, e aos domingos, das 14h às 20h.
Os complexos Morumbi Shopping, Pátio Paulista e Cidade Jardim também são opções.
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Publicado em VEJA São Paulo de 21 de setembro de 2022, edição nº 2807
