“Minha paixão era um par de bichos de pelúcia, uma raposinha e um cachorrinho, que meu pai me deu quando eu tinha uns 3 anos. Eles pareciam animais recém-nascidos de verdade. Em um país de clima frio como a Rússia, onde nasci, o jeito era passar boa parte do tempo dentro do apartamento, com muitos livros e a dupla no meu colo.” Tatiana Belinky, 93, escritora
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“Aos 10 anos, ganhei um Nintendo de 8 bits. Foi o meu brinquedo preferido. Era um sofrimento conseguir títulos novos, porque o Brasil proibia a importação. Hoje, em minha sala de jogos, tenho um mural com uma montagem de todas as principais caixas dos games que marcaram minha vida, além de bonecos como Batman, Homem-Aranha, Coringa e um carro Ecto-1 sensacional, do filme Ghostbusters (Os Caça-Fantasmas).” Tiago Leifert, 32, jornalista e apresentador
“Tive uma boneca de porcelana muito especial, que batizei de Marina. Ela tinha tranças e usava um chapéu, parecia uma camponesa. Ganhei da minha avó em um Natal. Eu me lembro de ter chorado muito uma vez por não saber onde ela estava. Meu irmão mais novo a havia escondido e fez com que ela aparecesse do nada tempos depois. Guardei a Marina até poucos anos atrás, quando resolvi doá-la.” Rosanne Mulholland, 31, atriz
“No Natal de 1974, chovia muito em Belo Horizonte, o que prejudicou o acesso ao meu bairro. Eu tinha 7 anos e estava ansioso para saber se o Papai Noel conseguiria aparecer. No dia seguinte, meu pai pediu que eu conferisse se ele tinha vindo. Quando cheguei à porta, havia um velocípede vermelho e branco me esperando, coberto por pedaços de algodão. Guardei os ‘floquinhos’ durante muito tempo.” Ronaldo Fraga, 45, estilista
“Aos 6 anos, ganhei uma Emília de pano, feita pela minha avó. Tinha um vestido azul e não era nada bonita, mas eu não desgrudava dela nem na hora de dormir. Era o meu único brinquedo. Eu gostaria de tê-la guardado, mas, infelizmente, quando os meus pais se separaram, tivemos de sair de casa e a boneca acabou sumindo na mudança.” Val Marchiori, 38, empresária
“Não esqueço da Monark, modelo preto com pneu balão, que ganhei de presente aos 6 anos. A bicicleta era enorme! Segundo meu pai, o presente tinha de render por muitos anos, pois ele não teria dinheiro para comprar outro. Eu mal conseguia alcançar o pedal e acabava levando tombos.” Ana Maria Braga, 63, apresentadora