Se a imagem que lhe vem à cabeça quando ouve a palavra quimono é a de uma gueixa (ou um lutador de judô), está na hora de rever o repertório. Em uma nova moda que caiu no gosto das paulistanas, a tradicional túnica oriental perdeu o ar de vestimenta típica para ganhar formas urbanas e modernas. O item aparece revisitado na modelagem de um casaco longo e afastado do corpo, com meias-mangas larguinhas, que pode ser usado aberto ou amarrado. O tecido vai do couro à tradicional seda.
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Nas vitrines, as estampas florais chamativas, como as das peças clássicas, ganham a companhia de desenhos geométricos e até franjas. “A tendência chegou por aqui no estilo hippie-chique”, afirma a consultora de moda Danielle Ferraz. Famosas do naipe da modelo Gisele Bündchen, da atriz Giovanna Lancellotti e da cantora Pitty já apareceram com o look. A onda marcou presença em desfiles recentes de estilistas estrangeiros, como Alexander Wang, e nacionais, a exemplo de Giuliana Romanno e Lilly Sarti.
As versões surgem nas prateleiras de lojas da capital em diversas faixas de preço. Grandes varejistas, entre elas Forever 21 e Renner, apresentam opções mais em conta. Outras, como o espaço Têca por Helô Rocha, nos Jardins, possuem criações que ultrapassam os 7 000 reais. Comércio especializado em produtos orientais, o Japonique, na Vila Madalena, produz a roupa há treze anos.
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Para atender à nova demanda, contratou no ano passado a estilista Agustina Comas a fim de diversificar a confecção. A iniciativa dobrou as vendas do produto. Para não errar no visual, aposte em peças básicas para acompanhar o quimono, sempre mais marcante. A ideia é dar um toque oriental, e não se fantasiar de karaokê da Liberdade.