Especializado em reproduzir paisagens da metrópole, Agostinho Batista de Freitas (1927-1997) tinha 25 anos quando foi encontrado por Pietro Maria Bardi, então diretor do Masp, no Viaduto do Chá. Impressionado com o talento do pintor que trabalhava na rua, Bardi comprou tintas e pincéis e pediu que ele fizesse um retrato do mais alto arranha-céu da cidade, o Banespa. O autodidata do Imirim logo alcançou as graças do cenário artístico paulistano quando, em 1952, estreou sua primeira exposição no museu — sucesso que durou até os anos 70.
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A partir deste sábado (10), a instituição revisita a produção do artista com 74 pinturas figurativas garimpadas pelos curadores Fernando Oliva e Rodrigo Moura em cinquenta coleções particulares. Panorâmicas da década de 1970 e imagens históricas do Aeroporto de Congonhas e do Campo de Marte poderão ser vistas por lá. Até 9 de abril de 2017.