O total de deslocamentos com bicicleta na cidade subiu 7% entre 2007 e 2012, chegando a 161 000 viagens diárias. Nesse mesmo período, o espaço para esse veículo só cresceu: a malha cicloviária passou de 197 para 270 quilômetros e deve atingir 669 no fim de 2015.
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No vácuo do fenômeno, surgiu por aqui uma série de negócios para faturar com a turma do pedal. A onda mais recente abrange bares e cafésque vendem também acessórios como capacetes e oferecem serviços que vão de ajustes mecânicos a chuveiro para quem precisa trocar de roupa e se aprontar no meio da rota rumo ao trabalho.
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Inaugurado em junho, o King of the Fork (KOF) é o mais novo endereço do circuito. Ele tem como destaque do cardápio os sanduíches (a partir de 18 reais), além do café expresso (4,30 reais). A oferta de produtos ciclísticos inclui mochilas e selins, entre outros itens. O investimento inicial foi de125 000 reais. “A região costuma acolher bem negócios menores, que não têm a pretensão de se tornar grandes redes”, diz Paulo Filho, um dos sócios.
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Há três casas semelhantes ao KOF no bairro: Bike Café, Las Magrelas e Aro 27. “Esta região recebe muitos ciclistas por estar numa baixada. Fica fácil vir para cá descendo as ladeiras”, teoriza Fábio Samori, dono do Aro 27. “Outra vantagem é que, depois das 20h30, dá para evitar as subidas voltando de metrô”, completa. Ele fatura hoje cerca de 49 000 reais por mês, 30% a mais do que esperava quando abriu as portas, em julho de 2013.