A morte do estudante Felipe Ramos de Paiva na noite da última quarta (18), dentro da Cidade Universitária, traz de volta a discussão sobre o policiamento no principal campus da Universidade de São Paulo (USP). De acordo com a Polícia Militar, Paiva foi assassinado com um tiro na cabeça após reagir a um assalto no estacionamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), onde estudava.
Nesta quinta (19), estudantes da USP se reuniram para protestar contra a falta de segurança no local. Em entrevista coletiva, o governador Geraldo Alckmin pôs a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) à disposição para solucionar o problema. “Já falei com o secretário de Segurança Pública e ele vai fazer um trabalho junto à USP”, disse Alckmin. Por causa da autonomia universitária, a PM não pode entrar nos campi das universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp). “Requisitada, a Polícia Militar estará presente”, completou o governador.
De acordo com estatísticas da Polícia Militar, só em abril deste ano, foram registrados 24 casos de assaltos na Cidade Universitária.
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