O cantor Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22) aos 81 anos. O artista estava internado do Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro.
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A causa da morte foi a complicação no quadro de paniculite por sepse de origem cutânea. Na última segunda-feira (21), foi internado às pressas e chegou a ser intubado.
Em outubro, o cantor passou alguns dias internado, mas recebeu alta no dia 2 de novembro. Na ocasião, ele chegou a publicar uma foto no Instagram ao lado da esposa, dizendo que havia “ressucitado”. “Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e se torceram pela minha recuperação”, afirmou.
Ídolo da Jovem Guarda, o cantor e compositor alcançou sucesso nacional nos anos 60, ao lado do parceiro Roberto Carlos e da cantora Wanderléa, com sucessos como Gatinha Manhosa e Minha Fama de Mau.
Toma novos caminhos na carreira nos anos 70 a partir dos discos Carlos, Erasmo (1971) e Sonhos e Memórias (1972), que unem seu rock marcante com canções atemporais, como Gente Aberta e Grilos, reafirmando sua posição como um dos maiores compositores da música brasileira.
Traçou uma longa e ativa discografia de sucessivas reinvenções até o último momento. Erasmo havia acabado de receber o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa pelo disco O Futuro Pertence À… Jovem Guarda (2022).
Também enveredou por caminhos além da música. Atuou no filme Modo Avião (2020) e escreveu uma autobiografia, Minha Fama de Mau (2008), que viria a se tornar um longa-metragem homônimo em 2019, estrelado por Chay Suede.
Muitos famosos, entre eles o presidente eleito Lula, lamentaram a morte de Erasmo Carlos. Veja aqui.