Estou louco para ver The White Crow, filme sobre a vida de Rudolf Nureyev, que já foi lançado nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. No Brasil, ainda não há confirmação de estreia. Enquanto isso, dá para ter uma noção (e mais realista) do grande bailarino no documentário Nureyev, que eu vi no NOW.
Rudolf Nureyev (1938-1993) nasceu dentro de um trem nos trilhos da Transiberiana e era o caçula de uma família pobre com mais três irmãs. O pai não gostava de que o filho dançasse, mas, assim que teve a primeira oportunidade, o jovem saiu de sua cidade para estudar balé em Leningrado (hoje São Petersburgo) — a viagem durou mais de três dias.
O documentário foca pouco a vida íntima do bailarino e se concentra em sua magnífica carreira: a primeira apresentação no Ocidente, quando desertou, em 1961, num aeroporto de Paris; a famosa parceria nos palcos com Margot Fonteyn; a estada no The Royal Ballet de Londres… Há depoimentos de biógrafos e companheiros de trabalho, além de entrevistas de TV com o próprio Nureyev, sempre uma figura enigmática, uma bela esfinge de poucas palavras em frente às câmeras.
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