Klaus é mais uma aposta da Netflix para a temporada de premiações. Embora não tenha conseguido uma vaga no Globo de Ouro, ainda tem chance no Oscar. Em busca de novos talentos, o gigante do streaming deu carta branca ao diretor estreante espanhol Sergio Pablos. Pode parecer anacrônico, mas o realizador usa a tradicional técnica em 2D para encantar crianças e adultos com uma terna história natalina.
Na trama, o filho bon-vivant de um ricaço é obrigado pelo pai a trabalhar como carteiro numa remota ilha no Círculo Ártico. Jasper vai a contragosto e lá encontra uma população dividida em dois clãs rivais e briguentos. Nem mesmo as crianças são dóceis. Ao conhecer o sisudo lenhador Noel (o Klaus do título original), o rapaz descobre uma saída para trazer a felicidade à meninada. Enfocar a “origem” do Papai Noel e assim humanizá-lo é uma das virtudes de um desenho tão divertido quanto comovente.
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