The Boys in the Band fez sucesso no circuito off-Broadway no fim dos anos 60 e virou filme em 1970, dirigido por William Friedkin (O Exorcista). O remake tem o onipresente Ryan Murphy (da recente série Ratched) de produtor executivo. Pouca coisa mudou no texto de Mart Crowley, e quem não gosta de “teatro filmado” pode achar aborrecido.
Toda ambientada num apartamento, a história gira em torno de uma festa e seus inesperados desdobramentos. Michael (Jim Parsons) recebe seus amigos para comemorar o aniversário de Harold (Zachary Quinto). Mas um ex-colega de escola aparece de surpresa. Alan (Brian Hutchison) estudou com Michael, é hétero, casado, tem filhos e nem desconfia que os convidados, incluindo o anfitrião, são gays.
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Embora se desenhe como uma comédia, o roteiro se encaminha para o drama, cada vez mais denso e pesado. Em 1968, numa era pré-aids, questões como liberdade sexual e homofobia recebem tratamentos adequados da época. Mas o que importa, agora, é a variedade de tipos e comportamentos homossexuais reunidos num único espaço, tão plural como nos dias de hoje.
O elenco, só de atores gays, reúne, além de Parsons, Quinto e Hutchison, Matt Bomer, Andrew Rannells, Charlie Carver, Robin de Jesus, Michael Benjamin Washington e Tuc Watkins, todos excelentes em suas performances, sejam elas mais intimistas ou espalhafatosas. É a grande novidade da semana na Netflix.
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