Fábio Porchat é um sucesso. Do teatro à TV, da internet ao cinema. E é, justamente no cinema, que o ator voltou com tudo aos holofotes. Em cartaz com a comédia Meu Passado Me Condena, Porchat, como sempre muito simpático, me deu uma entrevista para falar de tudo um pouco.
Você sente um peso nas costas por ser o ator mais famoso do filme? A maioria do elenco vem do seriado e temos uma força em comum por causa disso. E, por mais que o peso recaia sobre mim por eu ser mais conhecido, temos a grande e premiada atriz Inez Viana, o Marcelo Valle, que é da Cia. dos Atores, do qual sou fã… Ou seja: os famosos são eles. Eu estou começando. É o meu primeiro ano de cinema.
Qual a ligação do seriado homônimo, do canal pago Multishow, com o filme? A ideia da primeira temporada é a mesma do longa-metragem. Nos treze episódios da TV, os personagens casam e passam a lua de mel numa pousada. O enredo do filme se passa num navio, que vai do Rio de Janeiro à Itália, após a cerimônia. Ou seja: quem não viu a série, não vai perder nada.
E o que ocorre na segunda temporada? Ela estreia na quarta-feira e os personagens Fábio e Miá estão morando juntos. Tudo foi pensado como uma venda casada. A estreia do filme e, logo em seguida, a série chegando à TV.
O que foi filmado no navio e o que foi feito em estúdio? Só o quarto do casal foi feito em estúdio. O resto é tudo dentro do navio: restaurantes, boate, corredores, elevadores, cassino… A viagem do Rio de Janeiro à Itália durou vinte dias. Fizemos uma parada para filmar em Casablanca, no Marrocos, e ficamos três dias na Itália.
Como os passageiros reagiram? Eram três mil e nosso receio era como não atrapalhar as férias deles. Mas aí descobrimos que não atrapalhamos e, sim, fizemos das férias o sonho de participar de um filme. Até os gringos se interessaram. Um uruguaio até me reconheceu pelo “Puerta de los Fundos”.
Falando em Porta dos Fundos, o que mudou na sua vida financeira depois do sucesso? Foi tudo de uma tacada só: Porta dos Fundos, o seriado A Grande Família, o filme Vai que Dá Certo e a primeira temporada de Meu Passado me Condena. Como eu só trabalho, eu nem gasto meu rico dinheirinho.
Mas o que você comprou depois de ganhar muita grana? Não sou ligado em carros nem em roupas. Eu gosto de viajar. Já fui para o Marrocos, Egito, Camboja, Vietnã… Meu objetivo na vida é viajar para onde eu quiser. Vou passar o Ano Novo na Tanzânia, Quênia e Ruanda.
Comerciais, TV, cinema, teatro e internet… Você não tem medo da superexposição? Não vejo nenhum problema enquanto for trabalho. Porta dos Fundos é o canal de internet mais acessado do mundo. Vai que Dá Certo e O Concurso foram muito bem de bilheteria. No teatro, todas as sessões da minha peça, Fora do Normal, em São Paulo, estão lotadas até dezembro. Se o público me prestigia, tenho de agradecer. O problema da superexposição é quando começam a sair notícias do tipo “Fábio sai de motel com Panicat” ou “Fábio briga na boate com ex-Malhação”. Aí, o Fábio artista vira o Fábio celebridade. Não curto.
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Você é muito atuante das redes sociais. É você mesmo quem posta tudo? Eu e minha mãe. Ela é formada em marketing digital e não tem pessoa que saiba mais sobre mim do que minha mãe. Ela faz uma triagem dos e-mails e me passa para que eu responda. E posta fotos no Facebook e Instagram.
Você se achava gordo para ter entrado no Medida Certa? Se tem alguém que sabe que sou gordo, sou eu mesmo. Mas meu problema, além do sobrepeso, é o sedentarismo. O Medida Certa não é para perder peso e, sim, uma reeducação para a saúde. Se você fizer exercício e comer direito, vai emagrecer.
Mas você comia muito? Sim, tipo cinco maçãs, quatro bananas, um melão inteiro… e não fazia exercício nenhum. Quando fiz exames de sangue, o médico disse que eu poderia ter 50 anos – e eu só tenho 30 (!). As pessoas só percebem que estou gordo quando eu emagreço.
Perdeu quantos quilos? Doze quilos em dois meses.
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