Este não é o primeiro nem será o último post sobre Fábio Porchat. Talvez de todos os artistas que entrevistei em mais de duas décadas de carreira, Porchat nunca me disse para “não” – seja para dar um depoimento, seja para responder algo mais polêmico. Sua rapidez em dar uma resposta, por telefone, email ou whatsupp, é impressionante. Sou fã do cara. E, novamente, abri espaço no meu blog para que ele pudesse falar um pouco de seu novo trabalho no cinema, Meu Passado Me Condena 2, que estreou na quinta (2) e, novamente, tem Miá Mello como parceira de cena. O conteúdo do bate-papo, você lê abaixo.
Houve improvisos em Meu Passado Me Condena 2? Sempre há. Mas eu e a Miá acompanhamos o processo desde a ideia, até a cena finalizada. Eu coloco cacos e improviso bem, mas sempre tentando jogar o roteiro para frente e buscando a melhor piada.
O primeiro filme se passava num navio e esta sequência é quase toda ambientada em Portugal. Existe a necessidade em levar a trama para fora de “casa”? Adoro comédias que “viajam”. Férias Frustradas é um ótimo exemplo disso. Acho que um cenário “diferente” ajuda com a história e com as piadas. Claro, uma bela paisagem não salva um filme, mas agrega bastante.
Qual dos dois foi mais difícil e mais prazeroso de fazer? O primeiro foi mais difícil porque tudo era novidade. Ficávamos reféns dos horários do navio para filmarmos. O segundo foi mais prazeroso por um só “detalhe”: PORTUGAL! Um lugar lindo, onde fomos muito bem recebidos, comemos e bebemos bem e nos sentimos em casa.
Entre Abelhas mostrou que você também pode ser um ator “sério”. Tem vontade de alçar voos na direção dramática? O que eu gosto é de contar boas histórias. Seja humor, drama, ficção científica… não importa. É claro que tenho facilidade para o humor e essa é a praia que eu mais gosto de mergulhar. Mas como sou formado como ator e, se me der na telha contar determinada história, estarei pronto.
Como é conviver com Miá Mello durante tantos anos. Parece que estamos juntos há dez anos e ainda não tem nem três que nos conhecemos. A primeira vez que nos vimos foi para gravar a primeira temporada da série (para o canal Multishow). Nunca nem chegamos perto do que seria uma briga. É verdade. Eu encontrei a mulher da minha vida profissional!
Você se adapta fácil a novos parceiros como, por exemplo, a Tatá Werneck em Tudo pela Audiência? Por acaso, tenho dado sorte. Só tenho parceiros excelentes. No Porta dos Fundos todos são geniais e fáceis de trabalhar. Com a Tatá, me divirto demais. Ela é uma gênia. Com a Miá não há um mínimo de esforço, é sensacional.
Você é temperamental e até aonde você é o dono da verdade e dá a palavra final? Adoro me meter onde acho que possa contribuir. Roteiro e atuação, por exemplo. Não dou pitaco em cenário e figurino, a não ser que isso interfira diretamente na piada. Mas, apesar de me manter firme com as minhas opiniões, ouço bastante as pessoas ao meu redor quando acredito que possam acrescentar algo.
Quanto te entrevistei, em janeiro de 2014, você disse que iria ficar um ano em Nova York para estudar inglês e tentar fazer um seriado lá? O que deu errado? Ainda existe o projeto, só que vai acontecer em 2018. É sério.
O que dá para adiantar sobre o filme do Porta dos Fundos? Que estou escrevendo o roteiro com o Gabriel Esteves e será ambientado no mundo do cinema. Será lançado ainda este ano. E ainda tem Vai que Dá Certo 2 para 2015.
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