Fui ver Em Nome do Jogo, peça de Anthony Shaffer (1926–2001), estrelada por Marcos Caruso e Erom Cordeiro. Tinha muito interesse porque os dois filmes baseados no mesmo texto são bem bacanas. Confesso que, embora o cinema seja minha praia, a montagem, que está em cartaz no teatro Jaraguá, em São Paulo, me fascinou muito. Por vários motivos: os diálogos são afiadíssimos, o entrosamento entre Caruso e Cordeiro é perfeito, o clima tem tensão e um bocadinho de humor e, conforme escreveu meu colega Dirceu Alves (leia aqui), o espectador fica eletrizado do início ao fim. Detalhe: embora Caruso (o Leleco de Avenida Brasil) esteja muito bem, Cordeiro rouba a cena e se sobressai.
Fiquei com vontade de rever os filmes e, quem for ver a peça (que fica em cartaz até julho), também vai ter curiosidade em conhecer as adaptações. Sleuth é o título original de ambos. O primeiro foi dirigido pelo grande Joseph L. Mankiewicz (A Malvada), em 1972, com Laurence Olivier (no papel do arrogante escritor) e Michael Caine, que fazia o cabeleireiro. Tentei encontrar na internet se o filme foi lançado em DVD. Achei no site Mercado Livre uma versão à venda como Trama Diabólica (ele também é conhecido como Jogo Mortal). Talvez as videolocadoras mais antigas o tenham para alugar. Lembro de ter visto este intrigante suspense na década de 80 em VHS e fiquei impressionado. Se for impossível encontrá-lo, veja a segunda versão, Um Jogo de Vida ou Morte, de 2007. Não é tão boa quanto a original, mas o texto continua intacto e os atores são igualmente fantásticos. Michael Caine volta à cena, só que agora, mais velho, atua como o veterano escritor. Jude Law faz o amante da mulher dele. O filme foi lançado em DVD e Blu-ray.
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