Entre sexta-feira e hoje, tive duas decepções no cinema. Primeiro, com o novo filme de Pedro Almodóvar, Os Amantes Passageiros, e, depois, com A Espuma dos Dias, de Michel Gondry, com Audrey Tautou (Amélie Poulain), Romain Duris (A Datilógrafa) e Omar Sy (Intocáveis), inspirado no livro de Boris Vian.
Ambos estreiam na próxima sexta-feira e não vou me estender muito na crítica – isso eu deixo para a revista. Almodóvar me causou uma frustração maior porque seu novo trabalho é o pior da carreira dele. Parece que o diretor resolveu soltar a franga e fazer uma comédia (sem graça) nos mesmos moldes de seus longas-metragens da década de 80. Tem muita cor, afetação, bebedeira, sexo e drogas. Para mim, deu a impressão de algo muuuito datado.
Já A Espuma dos Dias, que eu tinha muita expectativa pelo diretor, autor e elenco, me decepcionou pela frieza com que Gondry, tão afiado em Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, conta uma história de amor. É muita loucura para pouca substância. Que pena!
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