Quem procura… acha! O ditado popular se confirma no filme A Escavação, que estreou na Netflix. Um acontecimento verídico inspira o roteiro. Carey Mulligan é Edith Pretty, uma viúva inglesa que contrata o escavador Basil Brown (Ralph Fiennes) para descobrir o que havia embaixo de montes de terra em sua propriedade em Sutton Hoo, próxima de Suffolk, no Reino Unido.
Brown não é arqueólogo formado, mas aprendeu com seu pai a reconhecer as diferenças sutis do terreno e acaba fazendo uma das maiores descobertas do passado remoto da Grã-Bretanha dos anglo-saxões, ainda hoje em exibição no Museu Britânico.
Bem menos mirabolante e fantasioso que um Indiana Jones, o filme traz emoções reais do processo de cavar fundo em busca do passado: seja lidando com as instabilidades do solo e do clima, seja manejando os interesses políticos e pessoais que sempre vêm à tona diante de um feito grandioso como essa descoberta que chegou a ser apelidada de “Tutancâmon britânico”.
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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de fevereiro de 2021, edição nº 2725