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2020 Nunca Mais oferece uma retrospectiva cheia de ironia e paródias

Dos mesmos criadores de Black Mirror, o filme da Netflix foca em mostrar os absurdos que aconteceram no último ano

Por Helena Galante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jan 2021, 06h00
Tela de uma televisão escrito Death to 2020
2020 Nunca Mais: disponível na Netflix (Divulgação/Divulgação)
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Não poderia haver título mais autoexplicativo que 2020 Nunca Mais (Death to 2020), da Netflix. O formato, porém, é cheio de pegadinhas. Ao passar rápido pelo trailer, dá para entender que a atriz Lisa Kudrow (a Phoebe de Friends) virou política e que Hugh Grant também é historiador. Diante do despautério do ano passado, nós nos acostumamos a achar tudo possível — mas trata-se de uma retrospectiva cheia de ironia, paródia e personagens fictícios, ufa! No filme, os criadores de Black Mirror focam a política americana, a pandemia e o negacionismo que seria risível, não fosse trágico. Bom para rever os absurdos e garantir que não se repitam em 2021.

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Publicado em VEJA São Paulo de 20 de janeiro de 2021, edição nº 2721

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