A mais querida mulher de sertanejo do Brasil (sorry, Noely), Zilu Camargo ingressou num curso de moda em Miami e quer abrir uma loja.
VEJA SÃO PAULO — Por que estudar moda?
Zilu Camargo — Pretendo abrir uma butique. No curso, vou entender as tendências e aprender a montar looks. Em outros estágios, a desenhar roupas. Quero que pessoas de A a Z entrem em minha loja, curtam meu trabalho e amem tudo.
VEJA SÃO PAULO — Seu jeito de se vestir mudou?
Zilu Camargo — Aprendi que roupas muito soltas me fazem parecer mais baixa. E que dá para ser elegante de short.
VEJA SÃO PAULO — Já houve quem lhe chamasse de cafona. Isso a magoou?
Zilu Camargo — Todo mundo tem um pouco de brega e de chique. Era tachada pelo meu passado humilde, mas sempre gostei de moda. Quando Zezé me conheceu, eu trabalhava numa loja de roupas.
VEJA SÃO PAULO — O que diria a essas pessoas?
Zilu Camargo — Nunca liguei. O (estilista) Ronaldo Esper me chamou de brega, mas ele é a cara do mau gosto. Se existe breguice, está estampada nele. Jamais vestiria uma roupa dele.
VEJA SÃO PAULO — O que é moda para você?
Zilu Camargo — Acho cafona seguir tendência. Não é porque verde-abacate ou saia balonê está em alta que ficará bem em todos. Moda é aquilo que serve ao meu estilo.