Em destaque na 26ª Bienal do Livro, o novo romance Meu Lugar no Mundo (Editora Moderna, R$ 67,00), escrito por Walcyr Carrasco, 70, é um dos lançamentos do evento neste ano. “Por lidar com temas difíceis como depressão e saúde mental, o processo criativo foi complexo, pois sempre me atiro na emoção dos personagens e sinto o que eles sentem”, conta o autor. A ideia de abordar o suicídio, entre outros assuntos, surgiu ao relembrar a história semelhante de um amigo — mas sem abrir mão do tom de superação ao construir o enredo, voltado para o público infantojuvenil. “Talvez eu esteja escrevendo isso para resgatar outros jovens desse processo e talvez também seja uma homenagem a ele.” Além da obra, o novelista acaba de lançar o texto do espetáculo Êxtase, encenado pela primeira vez em 2002. “E estou fazendo a próxima novela da Globo, uma novela agrária… Não como Pantanal, mas sobre terra mesmo”, descreve, sem dar muitos detalhes. “Como moro na Granja Viana, eu mesmo convivo com esse cenário e com muitos bichos. Cheguei a criar galinhas, que morreram, mas ainda tenho uma horta e cuido sempre do jardim.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 29 de junho de 2022, edição nº 2795