“Fiquei treze anos porque não dava vontade de ir embora!”, descreve Miriam Scavone, 57, sobre sua experiência como repórter da Vejinha. Integrante da revista desde 1986, ela assinou até uma coluna especial sobre novos filmes em VHS. “Novidade na época, eu tinha de ver os lançamentos em casa. O pessoal achava chato, mas eu adorava”, relembra. Em seguida, participou das páginas de restaurantes, fez parte da equipe que lançou o guia anual de gastronomia COMER & BEBER e passou a descobrir as ruas e as pessoas da cidade com reportagens policiais e de política. “Uma das grandes experiências foi entrevistar o Paulo Maluf, um galanteador sem vergonha que sempre te dava rasteira nas perguntas”, diverte-se. “Ele descobriu que tinha namorado uma tia-avó minha e disse até que poderia ter sido meu parente, mas não consegui arrancar dele a resposta de que precisava naquele dia.”
Publicado em VEJA São Paulo de 18 de novembro de 2020, edição nº 2713.
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