Templo, tomate e tecnologia. Cabe tudo isso e mais um pouco nos planos de Alexandre Allard e Michel Farah, empresários que assumem a gestão dos parques da Avenida Paulista. “Qual a ideia? Não fazer nada”, exagera Michel. Nada, no caso, que ameace o verde desses espaços, pois todo o resto passará por mudanças.
No Parque Mário Covas, frutas e hortaliças serão produzidas em cursos de agricultura para crianças. No Trianon, um aplicativo de realidade aumentada vai interagir com o local pelo celular e exibir detalhes sobre “os segredos das plantas”. A Praça Alexandre de Gusmão, parte do Trianon, deve ganhar até um café nos arredores e a cópia do Templo de Vesta (um dos mais antigos de Roma) terá destaque com iluminação especial.
“Boa parte da biodiversidade da flora e da fauna também desapareceu e queremos refazê-la do jeito que era quando os amigos portugueses vieram para cá”, sonha Alexandre. “Será um modelo de museu a céu aberto para o mundo inteiro.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 3 de novembro de 2021, edição nº 2762