Apresentadora de um quadro de culinária na Band e do programa de rádio Pânico, na Jovem Pan, Marina Mantega tem sido abordada por amigos para comentar as agressões verbais sofridas recentemente por seu pai. Ministro da Fazenda por nove anos, nos mandatos de Lula e Dilma Rousseff, Guido Mantega foi xingado ao levar a esposa ao Hospital Albert Einstein, no Morumbi, e durante um jantar no restaurante Trio, na Vila Olímpia.
Como seu pai encara essas manifestações negativas em locais públicos?
Qualquer pessoa pode discordar do que ele pensa sobre economia, mas não cometer esses absurdos. Está descontente? Chega e conversa. A sorte é que meu pai manteve o sangue-frio e não discutiu com ninguém. Ele jamais se envolveu em escândalo nem sonegou algo. Vai processar quem o chamou de ladrão. Tem gente que protesta e não olha o próprio umbigo.
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Como assim?
Há pessoas que batem panela, mas usufruem o tal “jeitinho brasileiro”. A corrupção está nos detalhes. Quem nunca viu alguém furar fila? E também tem quem bebe álcool em uma festa, é parado em blitz e depois suborna os policiais.
Ele deixou de comer fora?
Jamais, a vida dele segue normal. Não vai deixar de sair de casa para viver de delivery. Acho triste, porque ele ama trabalhar, ama o país.
Como você vê a atual crise política?
A oposição quer que tudo se resolva do jeito dela, mas deveria se esforçar em prol do país. A Dilma ganhou a eleição, e temos de respeitar isso. Falei com
meu pai sobre a questão das pedaladas fiscais (manobra artificial para melhorar relatórios de contas do governo), e ele disse que todos os presidentes fizeram o mesmo: FHC, Collor, todos. E os roubos na Petrobras? Não acho que tenham começado agora.
E como está sua vida?
Vivo meu melhor momento profissional e pessoal, namorando alguém especial, o Bruno Gazel (empresário baiano, herdeiro de uma empresa de táxi aéreo).
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