Dona da livraria infantil PanaPaná, na Vila Clementino, Celina Bodenmüller, 55, viu os pedidos crescer após uma postagem nas redes sociais trazer a afirmação de que, para continuar aberta, a loja precisaria vender pelo menos quinze itens por dia. Depois de mais de 700 compartilhamentos e cerca de 170 pedidos, o site chegou a ficar congestionado. “Sinto que existe nas pessoas a vontade de fortalecer pequenos negócios”, diz.
Para sobreviver com as portas fechadas, Celina conseguiu 50% de abatimento no aluguel, trabalha com dois dos três funcionários e investe na venda de vales-presentes e listas para aniversariantes, com uma seleção de livros feita de acordo com os gostos da criança. “Os amigos compram com desconto, e entregamos todos no dia da comemoração, com um presente da loja.” Segundo ela, são campeãs de vendas obras para pequenos em processo de alfabetização e a coleção Pilar, de Flávia Lins.
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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 3 de junho de 2020, edição nº 2689.
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