Joalheira de famosos como Sabrina Sato, Ivete Sangalo e Wesley Safadão, a paulistana Marisa Clermann, 55, não chegou a sentir os abalos da crise. “Esse setor não foi tão atingido porque a mulher que consome não foi viajar e está investindo nela mesma. Até dentro de casa elas querem se enfeitar”, acredita. Embora os eventos estejam suspensos, Marisa ainda vende peças para convidados de mini-weddings, tendência na pandemia. “Agora estou produzindo as joias do casamento de Virgínia Fonseca e Zé Felipe, filho do Leonardo”, antecipa.
Em seu ateliê nos Jardins, ela virou a favorita de artistas e do público gay, que escolhe principalmente a linha de pulseiras e colares masculinos. “Com 2 000 reais dá para comprar uma coisa pequena e uma joia super-bonita tem preços a partir de 4 000. Não sou focada em peças de altíssimo valor. E já fui mais minimalista, hoje em dia consigo pensar em peças maiores”, define. “Acho que foi minha evolução como pessoa, que fez com que eu mudasse meu estilo de criação. Eu era mais acanhada e agora, dona de mim mesma, faço sem medo algumas criações exageradas.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 31 de março de 2021, edição nº 2731