Estilo em extinção na cidade, as ilustrações feitas em fachadas de salões de beleza são registradas desde 2015 pelo fotógrafo Marcelo Garcia, 51, que reuniu parte do acervo no inédito Segunda Não Abre, livro em processo de financiamento coletivo. “Dirigindo pela cidade, as pinturas chamaram minha atenção e quando vi já tinha mais de 200 fotos”, revela. Morador da Lapa, Marcelo descobre boa parte dos grafites em bairros periféricos, como Vila Brasilândia e Jardim Ângela, muitas vezes em comércios instalados em garagens. “Encontro coisas bem feitas e erros impressionantes também, mas admiro o artista comercial que trabalha sem ter as melhores ferramentas”, elogia. “A pessoa aprende enquanto faz e as portas corrediças são uma superfície difícil de trabalhar.” Garcia publica no Instagram do projeto alguns desses achados – tanto os erros como os acertos. “Com as versões digitais feitas em gráficas, essa é uma forma de expressão artística popular que está desaparecendo.
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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 8 de julho de 2020, edição nº 2694.