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Giuliana: não é feitiçaria, é tecnologia (Foto: Lucas Lima)
O clima nem está de bater o queixo, mas a temporada outono/inverno já tem um hit entre as endinheiradas da cidade: a calça apelidada de Pitanguy. Quem veste diz que ela não marca a celulites, torneia as pernas e dá um up no bumbum – daí ganhar o nome do midas da cirurgia plástica. A criadora é a estilista Giuliana Romano. “Ao botar no corpo, tem cliente que dá chiliques de euforia porque parece ter feito uma plástica”, diz ela, vendendo o peixe. O efeito embalado a vácuo não é feitiçaria – mas tecnologia. Duas camadas do tecido – mistura de poliamida (89%) e elastano (11%) – passam por um processo de compressão em uma empresa de estofamento de carros como Corolla e Pajero. A calça ganha aspecto resistente parecido com o couro, mas com toque macio. “A mulher fica linda sem passar pelo bisturi.” Custa 600 reais e as vendas modestas por enquanto, de 35 peças por mês.
