Nova diretora executiva de uma agência de relações públicas em Milão, Valentina Saluz, 25, começou a carreira como funcionária de cruzeiros turísticos. De Salvador, a empresária cresceu ao lado da avó e deu início à transição de gênero após migrar para a Europa. “Quando minha mãe estava grávida, o médico tinha dito que eu era menina, então já tinham comprado o enxoval e decidido o nome”, relembra. “Ela brigou comigo não pela transição, mas porque eu não quis o nome antigo! Valentina é chique.”
Com a experiência internacional, aprendeu cinco idiomas e em 2020 faturou cerca de 150 000 euros entre salários, comissões e contratos e conquistou clientes como Léo Picon e o americano Austin Mahone. “Mas ainda sou mão fechada”, brinca. Entre Milão e Paris, ela também chegou a ser casada. “Casei com vestido e tudo… Sou ariana, me apaixono todos os dias.” Após assumir o novo cargo, ela passa uma temporada em São Paulo para completar uma cirurgia de feminização facial.
+Assine a Vejinha a partir de 8,90.
Publicado em VEJA São Paulo de 26 de maio de 2021, edição nº 2739.