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“Como seria esse ‘encosto’ brasileiro?”, pondera Eduardo Sterblitch, 36, sobre seu papel como protagonista no novo musical do Beetlejuice. Sucesso na Broadway e nos cinemas com o longa-metragem lançado em 1988, a nova versão do espetáculo estreia no Rio de Janeiro em outubro antes de vir a São Paulo em fevereiro do ano que vem.
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“Será um palhaço com certa melancolia e um ar de criança.” Segundo ele, qualquer semelhança com o provocador Freddie Mercury Prateado, um dos seus papéis no extinto programa Pânico na TV, é mera coincidência. “O Prateado era mais chato!”
Nas últimas semanas, Eduardo chegou a rebater críticas e relatos negativos feitos por ex-colegas dos tempos de Pânico.
“Normalmente falam como se eu fosse uma pessoa cruel e respondi dizendo que sou pior porque todos os dias lidamos com invejas e raivas que existem dentro da gente. Mas cada vez mais consigo controlar as possibilidades de reagir a tudo isso”, reflete. “Quando digo que sou pior, é porque eles não sabem de nada sobre mim e não podem falar nada.”
Prestes a gravar a segunda temporada de Os Outros, do Globoplay, e assumir o papel de diabo em um longa baseado no romance Grande Sertão: Veredas, o ator carioca vive uma maratona, com treinos matinais e ensaios até 10 horas da noite. “Além da terapia, para cuidar da mente! Como artista, é o mais próximo que vou chegar de uma rotina olímpica.”
Publicado em VEJA São Paulo de 8 de setembro de 2023, edição nº 2858
