Dany Bittencourt, 56, assume cada vez mais os rumos da Cisne Negro Cia. de Dança, instalada na Vila Madalena há 45 anos. Com a morte da mãe, Hulda Bittencourt, em 2021, a paulistana coordena vários projetos para o segundo semestre, incluindo o espetáculo Lampejos, em agosto, com coreografia de Andressa Miyazato; produções em Pittsburgh, nos Estados Unidos; estreia da temporada Alfa de Dança, em outubro; e o tradicional Quebra-Nozes, em dezembro.
“Nesse último, são pelo menos três meses de trabalho e dezesseis bailarinos para chegarmos ao palco melhores a cada ano.” Além de ter mantido o salário de seus funcionários durante toda a pandemia, Dany trabalha com pianista e fisioterapeuta fixos em todos os dias na sede — um luxo para os padrões dos estúdios de dança — e hoje sustenta a empreitada com o patrocínio de uma empresa farmacêutica, com quem promove apresentações de dança em hospitais da capital. Nos palcos literalmente desde os 3 anos, ela seguiu carreira na dança até engravidar. “Quando parei, já tinha dançado por mais de duas décadas. Hoje meu papel é mostrar essas obras para as novas gerações.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 13 de julho de 2022, edição nº 2797