Semana passada, as rodinhas tiveram outro assunto além das reviravoltas de “Avenida Brasil”: o vídeo “Perdi Meu Amor na Balada”, em que o engenheiro Daniel Alcantara pede ajuda ao internautas para achar uma garota por quem se apaixonou numa balada. Era um caso verdadeiro ou um viral? Ontem, tudo foi revelado. O apelo virtual tratava-se de uma ação para promover uma marca de celulares. Daniel, que virou uma web celebridade, falou com a coluna.
VEJA SÃO PAULO — Por que aceitou participar da campanha?
Daniel — A proposta surgiu pela Maria João, responsável pela ação, é minha amiga de longa data. Ela me apresentou a mensagem que a campanha passava e achei interessante. Fiz o viral porque acredito no amor. Tinha a expectativa de que as pessoas pudessem demonstrar carinho e amor a partir do vídeo. E eu queria fazer uma coisa diferente da minha rotina de funcionário de multinacional.
VEJA SÃO PAULO — Quanto ganhou?
Daniel — Sobre o valor não posso abrir. Mas o dinheiro não influenciou minha decisão. Eu acredito no amor. Sou capaz de loucuras. Eu já entrei numa balada com flores, deixei rosas na porta da casa da minha namorada, saía da sala de cinema carregando-a nas minhas costas.
VEJA SÃO PAULO — Como está sendo a repercussão?
Daniel — A maioria dos comentários tem sido positiva. Muita gente elogiando a campanha, mas tem muita gente revoltada. Estava pronto para as duas coisas.
VEJA SÃO PAULO — Não acha que enganou as pessoas?
Daniel — Eu não sou ator. Só entrei nesse filme pela mensagem que ele passa: que vale a pena lutar pelo amor. Vendi uma mensagem que acredito. Tem gente que vende cigarro, mas não fuma… Isso sim é mentira!
VEJA SÃO PAULO — O assédio feminino aumentou?
Daniel — Minha vida pessoal segue seu rumo. Não participei da campanha para ganhar fama ou mulheres. Fiz isso para incentivar as pessoas a se apaixonarem ou a lutarem por quem possa fazê-las felizes. Eu faria tudo que fosse possível para encontrar meu amor. Não mediria esforços.
VEJA SÃO PAULO — Está solteiro?
Daniel — Digamos que ainda não encontrei minha Fernanda.