A partir desta sexta (24), Claudia Abreu, 52, retorna aos palcos paulistanos com os últimos minutos de vida de Virginia Woolf (1882-1941), pouco antes de a escritora britânica encher os bolsos de pedras e se afogar no Rio Ouse. A nova temporada de Virginia, no Tuca até o fim de abril, é consequência do sucesso do monólogo que lotou plateias no Rio, em Belo Horizonte e em cidades do sul do país e do interior de São Paulo.
Para a atriz carioca, seu retorno à capital é muito diferente de quando estreou. “Eu não poderia passar por essa peça impunemente. A solidão que experimento nela, seja no camarim, seja enquanto ouço o burburinho do público na rotunda, me ensinou muito”, diz.
“Em Belo Horizonte eu tinha duas apresentações e decidimos marcar uma sessão extra com apenas duas horas de intervalo. Só deu tempo de retocar o rosto, secar o suor, comer uma banana e entrar. Foi maravilhoso, mas quase tive que sair do teatro de maca”, brinca.
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Prestes a pousar em São Paulo, ela diz estar animada não só para rever o público paulistano, que “tem gosto pelo teatro”, mas também para aproveitar a efervescência cultural da cidade. “Já estou pensando onde vou parar para comer depois da peça.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 29 de março de 2023, edição nº 2834
![Claudia Abreu (Bob Wolfenson) Claudia Abreu posa com as mãos no rosto, em um leve sorriso, cabelo preso. A foto está em preto e branco.](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Claudia-Abreu-Bob-Wolfenson.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
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