Nos moldes da Japan House, a cineasta Kelly Castilho, 48, sonha em inaugurar uma casa africana em São Paulo. “Nós já temos o Museu Afro para a memória e os antepassados negros, mas nada que enalteça os nomes novos que estão arrasando nas artes”, afirma. Ela acaba de iniciar a captação de recursos para criar o espaço físico da futura África.BR Co. — de preferência, em um endereço bem próximo à Paulista. “O local tem um significado forte, pois as mansões da avenida pertenceram aos barões do café e muitos dos que trabalhavam para eles foram escravos.”
Kelly ganhou destaque recente com o novo filme Mães do Brasil e comanda novas produções audiovisuais, entre elas uma animação infantojuvenil sobre dinossauros brasileiros e o documentário Meninas Invisíveis. “Pensei nos momentos em que não fui ouvida, principalmente como caçula de cinco irmãos. Assim decidi narrar as situações em que várias meninas se sentem dessa mesma maneira: invisíveis”, diz.
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Publicado em VEJA São Paulo de 22 de dezembro de 2021, edição nº 2769