Morto há quase seis anos, o cantor Chorão deixou uma dívida para o filho, Alexandre Lima Abrão, pagar. Em outubro de 2012, cinco meses antes de morrer, o músico assinou um contrato com a empresa paranaense Promocom Eventos para a realização de doze shows. Recebeu adiantados 300 000 reais e mais 25 000 para cada uma das três apresentações que fez. Caso cumprisse todo o combinado, Chorão embolsaria 600 000 reais. A empresa entrou na Justiça em 2015 alegando que o contrato não previa acordo em caso de morte e que o espólio do artista deveria devolver o que o músico recebeu adiantado, mais 100 000 reais de multa. Em 31 de outubro passado, a Justiça instituiu a devolução de 325 000 reais. Procuradas, as partes afirmaram que recorreram da decisão em primeira instância.